CAPILORAMA (parte final)

6. O Cabelo através das idades

• Como os pêlos, os cabelos formados durante a vida intra-uterina são de tipos particular, o lanugo, nos quais falta a medula.
• A cabeleira lanuginosa cai por volta de 8 meses.
• Com o envelhecimento, há uma lentidão no crescimento e uma diminuição do calibre dos cabelos que produz pouco a pouco a uma alopecia difusa.
• Um embranquecimento dos cabelos (canice) surge em geral por volta dos cinquenta anos, e se inicia nas têmporas, tocadas de início pelo "cinza".

7. O Cabelo através da raças

     A forma dos cabelos das diferente raças não está ligada a uma estrutura bioquímica particular.
     Ela é determinada pela forma do folículo piloso.

• Nos negros, o folículo piloso é em espiral, o que explica a forma crespa do cabelo;
• O folículo oriental é completamente retO e a haste pilar é tesa;
• O folículo piloso do branco é intermediário.

8. O Cabelo: Propriedades físico-químicas adaptadas

• O cabelo seco é extensível: ele pode ser estirado, uma parte da queratina adotando a configuração;
• O cabelo molhado é deformável e se torna maleável (diz-se que é plástico), porque as ligações hidrogênio são facilmente rompidas pelaS moléculas de água que penetram na queratina e escorregam entre as cadeias polipeptídicas. Durante a secagem, novas ligações de hidrogênio se reconstituem lateralmente entre as cadeias polipeptídicas, o que leva a uma deformação temporária e reversível do cabelo, o que faz executando um mise en plis ou um brushing. Entretanto, o cabelo ainda seco em um novo enrolamento, readquire em meio úmido, seu comprimento e sua configuração inicial;
• O cabelo é tribo-elétrico: ele produz eletricidade por simple esfregação, o que se produz durante o pentear com pentes ou escovas metálicas;
• O cabelo é hidrófilo: ele pode absorver até 40% de seu peso em água. Esta absorção se acompanha por um estufamento do cabelo cujo diâmetro pode aumentar de 15 a 20%.

Ref: Estética - Cosmética, Gerárd PEYREFITTE

Pare por um instante e reflita.

O QUE O CRISTÃO SE TORNA PELA INTERVENÇÃO DE DEUS (Efésios 2.4-10)

     "Mas Deus que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sóis salvos), e nos ressuscitou juntamente com Ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus..." 2.4-6.

"Mas Deus"... A revelação de nosso próprio estado, uma vez aceita, é logo seguida da intervenção de Deus a nosso favor; não acontecia o mesmo com o pecador sob a lei.

        I.            É objeto da misericórdia, do amor e da graça de Deus. 2.4-5

    Três palavras: misericórdia, amor e graça, ressaltam deste texto e se impõem aos nossos corações. Há um desígnio divino em seu uso.

                                      1.            Sua misericórdia. Em Romanos 9.20-23 lemos: "Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para de a mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra? E que direis se Deus, querendo mostrar a Sua ira e dar a conhecer o Seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para perdição; para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia que para glória já dantes preparou?

A palavra “misericórdia” nos faz voltar também a Êxodo 34.6,7, onde o Senhor faz aliança com o Seu povo e lhe revela tudo o que há em Seu Nome e em Seu coração: “Passando, pois o Senhor perante a sua face clamou: Jeová, o Senhor, Deus misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade, que guarda a beneficência em milhares, que perdoa a iniqüidade e a transgressão, e o pecado; que ao culpado não tem por inocente; que visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até a terceira e quarta geração”!

                                      2.            Seu Amor. O próprio Deus é amor, mas no sentido divino da palavra, que não tem limites, nem possibilidade de análise; Seu amor revelou-se como justiça perfeita, pois que Deus manteve Suas exigências em face do pecado do homem, Romanos 3.21-26; 5.6-8, demonstrando seu amor por meio da morte expiatória de Seu Filho. Em Romanos 5.8 lemos: “Mas Deus prova o Seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”!

                                      3.            Sua Graça. Em 2 Coríntios 8.9 lemos: ”Porque já sabeis a grade de nosso Senhor Jesus cristo, que, sendo rico, por amor de vós Se fez pobre; para que pela Sua pobreza enriquecêsseis.” A graça e o poder deste amor exprimem o coração misericordioso de Deus, apagando o passado, mudando o presente e garantindo o homem quanto ao futuro. E é nessa graça que o apóstolo Pedro nos exorta a crescer. 2 Pedro 3.18: “Antes crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.”

E tudo isso para nós! A misericórdia de Deus é essa abóboda celeste, insondável e infinita cuja luz se projeta e se concentra em Jesus Cristo Crucificado. No seio das trevas, Deus nos revela o amor de Seu Filho pelo filho pródigo e o que isso Lhe custa. O poder desse amor age por graça, vindo até nós: seja acima, abaixo, adiante ou atrás, cerca-nos e nos estreita para transformar-nos à imagem de Seu Filho. 2 Coríntios 3.18.

                QUAIS SÃO, POIS, OS EFEITOS DESTA INTERVENÇÃO SOBERANA DE DEUS?

CAPILORAMA (continuação)

4. Os Cabelos: um suporte prolífico da linguagem popular

     Os cabelos estão no meio de múltiplas expressões populares. Pode-se:

• ficar de cabelos brancos (= ter preocupações);
• pegar-se pelos cabelos (= disputar-se em briga);
• ficar com os cebelos em pé (= inspirar um sentimento de horror);
• arrancar os cabelos (= ficar furioso ou desesperado);
• puxar os argumentos pelos cabelos (= fazê-lo de maneira ilógica);
• já nsscer pentaeado (= ter sorte);
• pegar a ocasião pelos cabelos (= pegá-la rapidamente).

5. Os Cabelos: números impressionantes

• Número: 100 000 a 150 000.
• Densidade: 100 a 300/cm2.
• Diâmetro: 50 a 100 mm.
• Superfície: 6 m2 para uma cabeleira de 20 cm de comprimento.
• Crescimento: 0,3 a 0,5 mm/dia ou 0,5 a 1 cm/mês.
• Duração de vida: 2 a 7 anos.
• Perda fisiológica: 100 a 150 por dia.
• Resistência à tração: uma cabeleira normal, de densidade normal, poderia suportar uma carga de 12 toneladas!

Ref: Estética - Cosmética - Gérard PEYREFITTE.

"IMPORTANTE PARA SUA VIDA" - NÃO PASSE SEM LER

CONFIANÇA NA SUFICIÊNCIA DE DEUS
   
 São muitas as promessas de Deus para o seu povo. As mais significativas não se resumem aos bens materiais, mas ao perdão dos nossos pecados (Heb 8.12), à adoção (2 Cor 6.18), à vida eterna (1 Jo 2.25) e a um novo céu e a uma nova terra (2 Pe 3.13).
   
 Essas promessas revelam a suficiência de Deus em nos prover o melhor. De fato, como dizem as Escrituras, as promessas divinas são boas e muito preciosas (1 Rs 8.56; 2 Pe 1.4). Portanto, qualquer ideia de prosperida, para ser genuinamente bíblica, necessita levar em conta a nossa dependência da vontade soberana de Deus (Sl 103.1-6).
   
 O fundamento do ensino da suficiência divina é que o Pai Celeste nos supre todas as necessidades (Fp 4.9). Através da sua Palavra, o Senhor demonstra todo o seu amoroso cuidado para com os seus filhos (Sl 145.9; Mt 6.26), provendo-lhes o necessário para que tenham uma vida digna (Gn 24.48, 56).
    
Por conseguinte, o cristão precisa concientizar-se que Deus jamais abandonará os seus filhos. É o que Davi declara em sua oração: "E riquezas e glória vêm de diante de ti, e tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e na tua mão está o engrandecer e dar força a tudo" (1 Cr 29.12).

Ref: Lições Bíblicas - CPAD - Antonio Gilberto

CAPILORAMA (continuação)

3. Perucas em épocas diversas.

• Nas civilizações egípcias, as perucas, compostas em pertes por cabelos humanos, crinas, lã, filaça, vegetais e cera de abelha, serviam para cobrir os couros cabeludos raspados.
• Para as mulheres romanas, eram fabricadas com os cabelos provindos de doadores na Índia ou retirados do inimigo (transferência de poder e força) e permitiam identificar o posto ou a posição social.
• Bastante afetado por sua calvice, Júlio César fez promungar uma lei autorizando-o a portar uma coroa de louros.
• Na Idade Média, a Igreja apelou para toda a sua autoridade para reger os estilos de penteado e o uso de perucas, cujo porte equivalia a recusa da imposição de mãos e da benção. Isto não impediu o jovem Luiz XIII de usá-la quando perdeu os cabelos.
• Reabilitadas no século XVII, as perucas se tornam exuberantes e uns 100 medelos diferentes são ostentados com orgulho no século XVIII.
• Atualmente, as perucas não estão mais confinadas aos teatros e... aos tribunais ingleses. Elas têm um papel psicológico e estético muito importante para ajudar os doentes a suportar a queda temporária de seus cabelos, consectivas aos tratamentos anticâncer.
• Quanto aos apliques (isto é, cabelos falsos), eles são mais discretos e servem para esconder uma deficiências parcial (apliques masculinos) ou para incrementar um penteado sofisticado.

Ref: Estética - Cosmética - Gérard PEYREFITTE.

LIÇÕES BÍBLICAS (Não passe sem ler)

Tesouros na terra.

     O Novo Testamento adverte-nos quanto ao perigo da inversão dos valores eternos (Lucas 12.13-21). Nessa passagem, encontramos alguém que estava mais preocupado em ter do que ser. Ele queria "ter" muitos bens materiais, mas demonstrou total descaso em "ser" alguém zeloso pelas coisas espirituais (Lc 12.21). O "ter" está relacionado com aquilo que possuimos, enquanto que o "ser" com aquilo que realmente somos. O texto sagrado revela que quando Deus pediu a alma daquele homem, este nada tinha preparado (Lc 12.20). A RIQUEZA EM SI NÃO É MÁ. Porém, o que fazemos dela pode transformar-se em algo danoso para nós e para os que nos cercam (Salmos 62.10).

     A Bíblia condena o "amor do dinheiro", mas não a sua aquisição através do trabalho honesto e responsável (I Tm 6.10). Na História Sagrada, encontramos várias pessoas ricas e, nem por isso, foram condenadas, pois tinham a Deus sempre em primeiro plano (Mateus 27.57). Mas, infelizmente, muitos preferem as riquezas a manter uma profunda e doce comunhão com o Senhor (Lc 18.24).

CAPILORAMA

Continuação: ponto 2

2. A queda de Cabelos: problema não resolvido

    É o caso da calvíce que afeta sobre tudo o homem (por esta razão, no século XII, existia somente "calvo" no masculino, para designar um crânio desprovido).
     Em sua forma de evolução rápida, a queda dos cabelos se inicia com 18 anos de idade, na maioria das vezes em um contexto de calvíce  familiar. Em uma dezena de anos, ela leva a um desprovimento no couro cabeludo, reduzido a uma coroa baixa de cabelos sobre as têmporas e nuca. Mil remédios miraculosos foram tentados durante os séculos.
     Neste domínio, a receita de Ambroise Paré (1590), cirurgião de muitos reis de França, não pecava pela falta de pimenta... nem de reflexão.
    "Se a alopecia surge por falta de alimento, bater-se-á na parte afetada com uma toalha nova ou com folhas de figueira tanto, até aparecer um vermelhão, ou então com cebolas cruas. Paralelamente, a parte afetada será picada em vários locais com uma agulha, sendo depois aplicados unguentos e láudanos, excremento de pombo, óleo de louro, terebentina, aí colocando tanta cera quanto haja necessidade para fazer um unguento para atrair o sangue e os pêlos". A. Paré. Livro da Família.
     Durante muito tempo, há de siconvir, que a caivíce não excitou muito a curiosidade da pesquisa médica moderna. mas por uma justa colocação das coisas, investe-se muito hoje, neste domínio, como testemunho de organizações internacionais que a tem por missão (National Alopecia Areata Fundation nos Estados Unidos - European Hair Research Society na Europa).

CAPILORAMA

1. Os Cabelo: uma hitória rica em símbolos

     Em todos os tempos, tanto os homens quanto as mulheres foram fascinados pelos cabelos. Símbolo de poder no homem em uma determinada época, eles sempre foram, nos dois sexos, uma arma de sedução de grande investimento afetivo.

1.1 Cabelo e poder

•      Uma cabeleira abundante, brilhante, é uma constante no personagens míticos, nos deuse ou nos heróis, que reservam também para si os loiros.
•      Entre estes últimos, alguns, como Sansão, foram dissimuladamente traídos por seu par, assalariados pelo inimigo. A perda do poder fica aqui patenteada pela queda dos cabelos (7 mechas), símbolo de castração.
•      Os reis de França usavam a cabeleira longa.

1.2 Tonsura: vitória e submissão

•      Por extrapolação do binômio simbólico cabelo = poder, tonsurar um homem ou uma mulher é sinônimo de queda. Este tratamento era imposto pelo vencedor aos povos vencidos ou representa uma forma de tornar público uma colaboração com o inimigo, como foi o caso de Roma Antiga, entre os gauleses e mais recentemente quando das duas guerras mundiais.
•      Quanto ao escalpo (retirada de um fragmento do couro cabeludo), é descrito por Heródoto, mais de 400 anos a. C., bem antes que os índios da América tivessem adquirido a prética.
•      Por outro lado, quando é voluntária e para chamar a atenção, a tonsura pode marcar um engajamento, um rito, ou uma reserva no plano sexual (corte dos cabelos quando do estágio de criança à adolescência entre as meninas e os meninos, quando do casamento entre os judeus ortodoxos, tonsuras completa nas religiões indus, parciais nas ordens eclesiásticas e monásticas).

1.3 Cabeleira e linguagem social

•      Em todas as sociedades, os homens rivalizaram para modifica a imagem de seu corpo. Sendo o penteado um terreno privilegiado da moda, é preciso confiar bastante na cabeleira nos relacionamentos complexos entre o indivíduo, sua imagem corporal e a que ele oferece.
•      Sua conservação e seu encargo deram surgimento a muitas corporações, cabeleireiros peruqueiros, capilocultores, que rivalizaram a habilidade e a criatividade para integrar o indivíduo em um sistema sicial ou ... ajudá-lo em sua revolta (beatniks, hippes, punks...).
•      Por fim, a cabeleira fora das normas, abundante de propósito e habilmente negligente, é apanágio de determinadas categorias profissionais: artistas, gurus, filósofos, estudiosos, com figuras emblemáticas como Albert Einstains ou Albert Schweitzer.

Ref: Estética - Cosmética, Gérard PEYREFITTE (tem continuação)

O CABELO, UMA ESTRUTURA QUERATINIZADA

Uma estrutura do cabelo

Assim como todos os pêlos, o cabelo é uma massa de queratina formada em alguns anos pelo folículo piloso. Ele é formado por três camadas celulares concêntricas, de fora para dentro: cutícula, a raíz (ou córtex) e a medula (ou medular).

A cutícula

Espessura: 0,5 mm.
Ela é formada por grandes placas, tantas escamas transparentes e ceratinizadas, recobrindo umas as outras na forma de telhas de um teto, a borda livre dirigida para cima. Este invólocro protege a raíz.

A Raíz (ou córtex)

A raíz ou córtex representa o essencial do cabelo (90% de seu peso).
Ela é formada por grande células, muito longas (100 mm), por um diâmetro de 3 a 5 mm, cheia de queratina, pigmentadas, e unidas entre si por uma substância intercelular.

• Cada célula se apresenta como um feixe de "cabos torcidos", as microfibilas (0,1 mm de diâmetro).
• Cada microfibrila, ela própria é constituída por milhares de microfibrilas (conta-se 1 miulhão por fio de cabelo!), unidas por um cimento interfibrilar.
• A microfibrila, de estrutura cilíndrica, reagrupa ela própria 11 protofibrilas. Cada protofibrila se apresenta como uma "corda" torcida, formada por 3 cerdas que são por sua vez, longas cadeias de aminoácidos.

Finalemte, um cabelo será constituído por 40 milhões de cerdas elementares. Somente a raíz (córtex) é colorido pelo fato da disposição de melanócitos no ápice da papila. Estes melanócitos sintetizam melanossomas maiores que os dos melanócitos epidérmicos, que não se degrada.

A Estrutura Elementar da Queratina

• A queratina é uma proteína, isto é, uma molécula formada pelo encadeamento de um grande número de aminoácidos, unidos por ligações peptídicas, ligações covalentes, portanto fortes e difíceis de romper. Entre os 20 aminoácidos existente na natureza, 18 estão presentes na queratina com um leque muito importante de aminoácidos de enxofre (cistina). Uma cadeia, muito longa, de aminoácidos, é uma "cerda" elementar. Estas cadeias de aminoácidos não é linear, mas torcidas em hélice. A estrutura hilicoidal (chamada "alfa") da cadeia é estabilizada por numerosas ligações de hidrogênio que se formam entre os agrupamentos -NH- e -CO- de aminoácidos de forma espiraladas vizinhas no espaço. Trata-se de ligações hidrogênio longitudinais, cahamada intercatenares.
• As ligações de hidrogênio são ligações relativamente fracas cuja a ruptura é favorecida pela presença de água que transforma a queratina helicoidal, em queratina b (beta), sinusoidal. Assim, o calor produz um "estiramento" da estrutura, e portanto, um alongamento do cabelo. Quando da secagem, as ligações de hidrogênio se refazem e a queratina retoma sua estrutura em hélice.
• A queratina alfa, a coesão das três cerdas elementares vizinhas fica assegurada por ponto laterais: as ligações dissufúricas (ou pontos dissulfetos), característicos da estrutura queratínica, que se formam entre dois átomos de exofre, -s-s-. São as ligações mais fortes que podem ser estabelecidas entre as cadeias polipeptídicas. Estas ligações sendo oxidantes, elas são sensíveis aos agentes redutores utilizados nas permanentes.

Características das Queratinas

Não existe uma, mas queratinas:

• a queratina que preenche as células córneas da epiderme é uma queratina "mole" que se descasca em escamas e se hidrata facilmente;
• a queratina das unhas e a queratina pilar são queratinas "duras", compactas, resistentes e que não tem tendência a descamação;

A queratina tem característica comuns:

• são proteínas fibrosas, de núcleo estritamente intracelular, ao contrário do colágeno e da elastina, de localizações extracelulares;
• elas são notadamente resistentes a diversos agentes físicos e químicos;
• elas são insolúveis em água.

Ref: Estética - Coemética - Gérard PEYREFITTE.

Os Produtos para Cuidados e Embelezamento dos Cabelos

É preciso distinguir:

• os produtos destinados a dar uma forma aos cabelos;
• os produtos de manutenção dos cabelos;
• os produtos que mudam a cor dos cabelos;
• os produtos de cuidados para melhorar o aspecto e a textura dos cabelos normais ou dilacerados e os produtos de tratamento.

Os produtos para colocar os cabelos em forma

A colocação dos cabelos em forma, pode ser feita pelo calor úmido ou com produtos que asseguram uma deformação mais duradoura.

A colocação dos cabelos em forma pelo calor úmido.
A deformação da ceratina pelo calor úmido é a base do mise en plis e do brushing.

Ela compreende três fases:

• a umidificação dos cabelos (ruptura das ligações de hidrogênio);
• seu enrolamento sob rolos ou escovas arredondadas;
• a secagem (formação de novas ligações de hidrogênio lateralmente entre as cadeias polipeptídicas) que fixa a deformação.

Em meio úmido (chuva, transpiração, xampous...), estas ligações são destruídas e o retorno a forma natural é quse instantâneo.

A arrumação dos Cabelos de Forma durável (permanebte)

• A permanente se fixa na redução da cistina em cisteína pela ruptura dos pontos dissulfetos, o que leva a deformação não destruídas pela umidade.

Composição
O produto mais empregado é o ácido tioglicólico, associado a um agente alcalinizante (amoníaco) que neutraliza a acidez dos agentes redutores e permite um intumescimento dos cabelos.

Os produtos de permanente contêm além disso umedecedores e emulsificantes, que permitem ao produto penetrar melhor o cabelo e de forma mais uniforme, dos perfumes para mascarar os odores de enxofre e de amoníaco.

Forma de Utilização
Após os cabelos terem sido molhados, eles são ancarocalados, depois impregnados do líquido de permanente. O produto deve ficar no local pelo tempo especificado pelo fabricante, depois enxaguado. Os cabelos são então tratadors com um produto em meio ácido e deixado o tempo especificado pelo fabricante, o que permite a reconstituição dos pontos dissulfetos de acordo com a nova forma.