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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

CAPILORAMA (continuação)

3. Perucas em épocas diversas.
  • Nas civilizações egípcias, as perucas, compostas em pertes por cabelos humanos, crinas, lã, filaça, vegetais e cera de abelha, serviam para cobrir os couros cabeludos raspados.
  • Para as mulheres romanas, eram fabricadas com os cabelos provindos de doadores na Índia ou retirados do inimigo (transferência de poder e força) e permitiam identificar o posto ou a posição social.
  • Bastante afetado por sua calvice, Júlio César fez promungar uma lei autorizando-o a portar uma coroa de louros.
  • Na Idade Média, a Igreja apelou para toda a sua autoridade para reger os estilos de penteado e o uso de perucas, cujo porte equivalia a recusa da imposição de mãos e da benção. Isto não impediu o jovem Luiz XIII de usá-la quando perdeu os cabelos.
  • Reabilitadas no século XVII, as perucas se tornam exuberantes e uns 100 medelos diferentes são ostentados com orgulho no século XVIII.
  • Atualmente, as perucas não estão mais confinadas aos teatros e... aos tribunais ingleses. Elas têm um papel psicológico e estético muito importante para ajudar os doentes a suportar a queda temporária de seus cabelos, consectivas aos tratamentos anticâncer.
  • Quanto aos apliques (isto é, cabelos falsos), eles são mais discretos e servem para esconder uma deficiências parcial (apliques masculinos) ou para incrementar um penteado sofisticado.
Ref: Estética - Cosmética - Gérard PEYREFITTE.

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